Capítulo 5 - Encanto e Decepção
Lua POV
Os cinco dias que passaram foram ainda mais cansativos, pelo menos pra mim. Tive que comprar tantas coisas, que perdi a conta... Mas agora, nada de preocupação. O tão esperado dia das merecidas férias havia chegado... Estava um sol de rachar, e eu consequentemente, tive que comprar roupas de calor. Estava muito, mas muuuuuuito animada!
Fechava a porta, enquanto Arthur terminava de colocar as malas no porta-malas do carro.
- EEEEEEEEEEEI, não fecha a porta não - Arthur gritou
- Por que ?
- Preciso pegar uma coisa, calma aí - Fechou o porta malas, e correu pra dentro de casa. Alguns minutos depois voltou com um Porta CD nas mãos.
- O que tem aí ? - Pergunta idiota, Lua. É claro que tem cd's.
- Cd's, eu acho... - Falou como se fosse óbvio - Os meus favoritos - sorriu torto - A viajem é um pouco demorada... É legal escutar enquanto se dirige.
- Hum... acho que concordo.
- Então, vamos logo... Acho que vamos ser os últimos - Fez uma careta. Que vontade de morde-lo, ui!
Entramos no carro, e Arthur já foi ligando o som. Ele cantava e batucava no volante enquanto dirigia. O carro andava rápido, e a sensação de ter o vento batendo nos cabelos devido à janela aberta era ótimo... Principalmente a água gelada refrescando-me do calor que já começava à me irritar... É, essas férias poderiam ser boas.
- Cd's, eu acho... - Falou como se fosse óbvio - Os meus favoritos - sorriu torto - A viajem é um pouco demorada... É legal escutar enquanto se dirige.
- Hum... acho que concordo.
- Então, vamos logo... Acho que vamos ser os últimos - Fez uma careta. Que vontade de morde-lo, ui!
Entramos no carro, e Arthur já foi ligando o som. Ele cantava e batucava no volante enquanto dirigia. O carro andava rápido, e a sensação de ter o vento batendo nos cabelos devido à janela aberta era ótimo... Principalmente a água gelada refrescando-me do calor que já começava à me irritar... É, essas férias poderiam ser boas.
Arthur POV
Já fazia mais de uma hora que estávamos na estrada, e Lua estava me pedindo pra parar. Droga!
- Por favor, Arthur... Eu quero ir no banheiro - Suplicava, remexendo-se no banco
- MAS LOGO AGORA, LUA?! - Gritei, bravo. Ela assentiu - Ok, o posto tá perto... Espera só mais um pouco.
- Ok... - Ainda estava inquieta.
Parei no posto de gasolina, e Lua saiu do carro apressada. Reparei nas tantas garrafas d'água vazias pelo carro. Claro, tomando esse tanto de água, quem não fica apertado ?
Já fazia mais de uma hora que estávamos na estrada, e Lua estava me pedindo pra parar. Droga!
- Por favor, Arthur... Eu quero ir no banheiro - Suplicava, remexendo-se no banco
- MAS LOGO AGORA, LUA?! - Gritei, bravo. Ela assentiu - Ok, o posto tá perto... Espera só mais um pouco.
- Ok... - Ainda estava inquieta.
Parei no posto de gasolina, e Lua saiu do carro apressada. Reparei nas tantas garrafas d'água vazias pelo carro. Claro, tomando esse tanto de água, quem não fica apertado ?
Troquei o CD, esperando Lua voltar. Assim que entrou no carro, arregalou os olhos
- O que foi ? - Olhei-a também de olhos arregalados
- Eu amo essa música - Sorriu. Nossa, seu sorriso era lindo e hipnotizante [O.O]
- Hahaha - Sorri - Eu também. Na verdade, gosto de todas as músicas desse CD.
- Eu também - Ajeitou-se no banco, colocando o cinto e fazendo 'perninha de índio'. Balançou a cabeça suavemente, acompanhando a música.
- O que foi ? - Olhei-a também de olhos arregalados
- Eu amo essa música - Sorriu. Nossa, seu sorriso era lindo e hipnotizante [O.O]
- Hahaha - Sorri - Eu também. Na verdade, gosto de todas as músicas desse CD.
- Eu também - Ajeitou-se no banco, colocando o cinto e fazendo 'perninha de índio'. Balançou a cabeça suavemente, acompanhando a música.
Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo
É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto
Lua tinha um lindo timbre de voz. E ali, envolta na música, de olhos fechados, percebi que ela era bonita...
E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo
É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto
Fechou os olhos fortemente, como se estivesse apreciando ainda mais aquela parte. Apertou as mãos, e um lindo sorriso brotou em seus lábios.
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo
É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto
Lua tinha um lindo timbre de voz. E ali, envolta na música, de olhos fechados, percebi que ela era bonita...
E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo
É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto
Fechou os olhos fortemente, como se estivesse apreciando ainda mais aquela parte. Apertou as mãos, e um lindo sorriso brotou em seus lábios.
Eu já nem sei se eu tô misturando
Eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu
Qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira
Eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo tanto
Eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu
Qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira
Eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo tanto
Os últimos acordes da música soaram, e ela abriu os olhos, como se estivesse saindo de um transe. Lua olhou-me pensativa. Percebi que ela estava com os olhos marejados, mas resolvi não falar nada.
- Arthur, será que pode... - Pausou - Desligar o som?
- Claro... - Olhei-a por um instante - Mas por quê?
- Quero dormir um pouco - abaixou a cabeça
- Tudo bem. - Falei desligando o som. Lua encostou a cabeça no vidro do carro, e assim seguimos viagem.
- Arthur, será que pode... - Pausou - Desligar o som?
- Claro... - Olhei-a por um instante - Mas por quê?
- Quero dormir um pouco - abaixou a cabeça
- Tudo bem. - Falei desligando o som. Lua encostou a cabeça no vidro do carro, e assim seguimos viagem.
Parei o carro em frente à chácara do meu pai. Adorava ir aquele lugar... Deitar-me na grama, aproveitar a piscina
a calmaria do lugar também era boa... Mas não com TODA a família Aguiar lá! Aqueles primos chatos... Eu esperava que nenhum deles viesse!
Olhei para o lado, e Lua dormia, agora com a cabeça virada para mim, suas mãos pousando sobre suas pernas... Coloquei minha mão em seu braço, indo de encontro à seu rosto... Lua vinha me encantando nos últimos dias, e isso não era normal! Levei meu rosto até seu pescoço, cheirando-o e logo depois depositando um beijo no mesmo. Minha mão voltou à seu colo, parando na barra de sua blusa. Deixei-me levar, beijando com cada vez mais vontade seu pescoço, e consequentemente subindo minhas mãos mais e mais, até parar em seus seios. Um barulhinho escapou dos lábios de Lua, e ela remexeu-se no banco. Afastei-me bruscamente, respirando pesadamente. Essa já era a segunda vez que fazia isso... E não me agradava nada essas minhas atitudes!
a calmaria do lugar também era boa... Mas não com TODA a família Aguiar lá! Aqueles primos chatos... Eu esperava que nenhum deles viesse!
Olhei para o lado, e Lua dormia, agora com a cabeça virada para mim, suas mãos pousando sobre suas pernas... Coloquei minha mão em seu braço, indo de encontro à seu rosto... Lua vinha me encantando nos últimos dias, e isso não era normal! Levei meu rosto até seu pescoço, cheirando-o e logo depois depositando um beijo no mesmo. Minha mão voltou à seu colo, parando na barra de sua blusa. Deixei-me levar, beijando com cada vez mais vontade seu pescoço, e consequentemente subindo minhas mãos mais e mais, até parar em seus seios. Um barulhinho escapou dos lábios de Lua, e ela remexeu-se no banco. Afastei-me bruscamente, respirando pesadamente. Essa já era a segunda vez que fazia isso... E não me agradava nada essas minhas atitudes!
- Lua – chacoalhei-a – Vamos, Lua, acorde. Já chegamos – Lua se espreguiçou, coçando os olhos. Saímos do carro em silêncio, e quando ia tocar o interfone, meu pai apareceu na porta.
- Pensei que não viriam mais... Estão muito atrasados! -
- Desculpe tio Victor – Lua sorriu de leve
- Vamos, entrem. Estão todos esperando por vocês. - Nos deu passagem - Principalmente suas avós, Arthur. Elas querem conhecer Lua, e matar as saudades de você. - Minhas avós? Elas eram uns amores... Quando era criança, faziam todas minhas vontades. Andávamos pelo gramado, rumo à casa, e já podia avistar a grande piscina. Quando estávamos próximos da piscina, minhas avós já vinham ao nosso encontro
- Pensei que não viriam mais... Estão muito atrasados! -
- Desculpe tio Victor – Lua sorriu de leve
- Vamos, entrem. Estão todos esperando por vocês. - Nos deu passagem - Principalmente suas avós, Arthur. Elas querem conhecer Lua, e matar as saudades de você. - Minhas avós? Elas eram uns amores... Quando era criança, faziam todas minhas vontades. Andávamos pelo gramado, rumo à casa, e já podia avistar a grande piscina. Quando estávamos próximos da piscina, minhas avós já vinham ao nosso encontro
- Arthur, que saudades que senti de você – Minha avó Materna me abraçava, enquanto a outra analisava Lua com atenção. Seus olhos pairaram em mim, e ela me deu um abraço apertado
- Também senti saudades, meu menino!
- Senti saudades de vocês também. Na verdade, de todos vocês. - Mentira. Não sentia saudade nenhuma dos meus primos malas.
- Estão todos com saudades de você também. E loucos para ver sua mulher outra vez! A última vez que vimos vocês dois foi no casamento...
- É... - Murmurei meio sem jeito – Nos desculpem. Mas, onde estão os... - Parei ao ver meus primos chatos fazendo macaquices na porta da sala. - outros. - Quando me viram, gritaram um irritante 'Arthuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuur ' e vieram ao nosso encontro, seus olhos famintos já pairando sobre minha mulher.
- Também senti saudades, meu menino!
- Senti saudades de vocês também. Na verdade, de todos vocês. - Mentira. Não sentia saudade nenhuma dos meus primos malas.
- Estão todos com saudades de você também. E loucos para ver sua mulher outra vez! A última vez que vimos vocês dois foi no casamento...
- É... - Murmurei meio sem jeito – Nos desculpem. Mas, onde estão os... - Parei ao ver meus primos chatos fazendo macaquices na porta da sala. - outros. - Quando me viram, gritaram um irritante 'Arthuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuur ' e vieram ao nosso encontro, seus olhos famintos já pairando sobre minha mulher.
- Olá... - Daniel se pronunciou, sorrindo – Então essa é a famosa Lua ? - Pegou a mão de minha mulher, depositando um beijo na mesma. Sai daqui, OW. A mulher é minha!
- É, é ela mesmo – Passei a mão por sua cintura, trazendo-a pra mais perto de mim
- Estávamos esperando vocês... - Falou Danilo, irmão de Daniel, seus olhos famintos também observando Lua – Estão atrasadinhos, hein - Sorriu
- É, tínhamos coisas pra fazer... - Sorri torto.
- Imagino – Danilo riu, já imaginava o que ele havia entendido, e era bom que pensasse assim mesmo. Ou não...
- Não vai falar nada, Lua ? - Daniel perguntou, com os olhos vidrados nela
- Ér... - murmurou meio sem jeito - Oi!
- É, é ela mesmo – Passei a mão por sua cintura, trazendo-a pra mais perto de mim
- Estávamos esperando vocês... - Falou Danilo, irmão de Daniel, seus olhos famintos também observando Lua – Estão atrasadinhos, hein - Sorriu
- É, tínhamos coisas pra fazer... - Sorri torto.
- Imagino – Danilo riu, já imaginava o que ele havia entendido, e era bom que pensasse assim mesmo. Ou não...
- Não vai falar nada, Lua ? - Daniel perguntou, com os olhos vidrados nela
- Ér... - murmurou meio sem jeito - Oi!
Lua POV
Estava totalmente sem jeito perto dos primos de Arthur. Eles me olhavam de um jeito estranho...
- Ela é muito tímida Arthur ? - Danilo havia cruzado os braços, nos olhando atentamente
- Sabe que comigo não ? - Arthur sorriu – É que ela não conhece bem essa parte da família... É normal ela ser um pouco tímida no começo.
- Hummmm – Os dois murmuraram
- Arthur e Lua, vamos entrar. Vou mostrar-lhes seu quarto. - Tio Victor falou, nos levando até nosso quarto. Era grande, com carpete preto, um guarda-roupa grande branco, avistei uma porta entre-aberta, que logo vi que era o banheiro. Arthur entrou no quarto e jogou-se desajeitadamente na cama. Sorri com seu gesto.
Estava totalmente sem jeito perto dos primos de Arthur. Eles me olhavam de um jeito estranho...
- Ela é muito tímida Arthur ? - Danilo havia cruzado os braços, nos olhando atentamente
- Sabe que comigo não ? - Arthur sorriu – É que ela não conhece bem essa parte da família... É normal ela ser um pouco tímida no começo.
- Hummmm – Os dois murmuraram
- Arthur e Lua, vamos entrar. Vou mostrar-lhes seu quarto. - Tio Victor falou, nos levando até nosso quarto. Era grande, com carpete preto, um guarda-roupa grande branco, avistei uma porta entre-aberta, que logo vi que era o banheiro. Arthur entrou no quarto e jogou-se desajeitadamente na cama. Sorri com seu gesto.
Rapidamente lembrei-me novamente de seus primos... Eram meio estranhos
- Arthur – Ele olhou-me – Seus primos são meio... - Cortou-me
- Inconvenientes ?
- Receptivos – Fiz uma careta. Arthur riu
- É, digamos que sejam isso mesmo. - Peguei nossas malas, para arrumar as roupas no guarda-roupa. Arthur simplesmente saiu do quarto sem dizer nada, deixando-me sozinha
Arthur POV
Saí do quarto, na intenção de ir até a cozinha. Estava com fome, e provavelmente encontraria minha mãe lá... Estava sentindo saudades dela, e se fizesse carinha de cachorro... Talvez ela fizesse algo para alimentar seu filho faminto.
- Arthur – Ele olhou-me – Seus primos são meio... - Cortou-me
- Inconvenientes ?
- Receptivos – Fiz uma careta. Arthur riu
- É, digamos que sejam isso mesmo. - Peguei nossas malas, para arrumar as roupas no guarda-roupa. Arthur simplesmente saiu do quarto sem dizer nada, deixando-me sozinha
Arthur POV
Saí do quarto, na intenção de ir até a cozinha. Estava com fome, e provavelmente encontraria minha mãe lá... Estava sentindo saudades dela, e se fizesse carinha de cachorro... Talvez ela fizesse algo para alimentar seu filho faminto.
- Arthur! - “Dona” Diana sorriu, me abraçando forte – Ainda estou com saudades. Naquele dia você e Lua foram embora rápido demais
- Desculpe mãe. - Sorri torto
- Está com fome? - Acho que ela adivinhava meus pensamentos
- Muita – fiz uma careta – Morrendo de fome
- Quem vê pensa que a Lua te mata de fome...
- Mata nada. Principalmente quando faz lasanha – Só de pensar na comida de Lua, eu ficava com água na boca... – A comida dela é uma delícia
- A comida de quem é uma delícia ? - Lua entrou na cozinha
- Desculpe mãe. - Sorri torto
- Está com fome? - Acho que ela adivinhava meus pensamentos
- Muita – fiz uma careta – Morrendo de fome
- Quem vê pensa que a Lua te mata de fome...
- Mata nada. Principalmente quando faz lasanha – Só de pensar na comida de Lua, eu ficava com água na boca... – A comida dela é uma delícia
- A comida de quem é uma delícia ? - Lua entrou na cozinha
Jantar. Tios de piadinhas chatas, Tias velhas, tias novas, primos pequenos e chatos, e o pior... Os primos grandes.
Que são mais chatos ainda. Uma de minhas primas - que já tinha uma filha - namorava com seu marido. Eram
beijos pra cá, beijos pra lá... Todos reunidos na grande mesa da sala de jantar da casa. Escutava atentamente o papo entre meus primos, tios e meu pai.
- Não, não, claro que não! Lugar de mulher é na cozinha, no tanque, e na cama - Danilo falava, sorrindo maliciosamente
Que são mais chatos ainda. Uma de minhas primas - que já tinha uma filha - namorava com seu marido. Eram
beijos pra cá, beijos pra lá... Todos reunidos na grande mesa da sala de jantar da casa. Escutava atentamente o papo entre meus primos, tios e meu pai.
- Não, não, claro que não! Lugar de mulher é na cozinha, no tanque, e na cama - Danilo falava, sorrindo maliciosamente
- É por isso mesmo que você não tem ninguém - Seu irmão comentou gargalhando. Todos nós rimos - Aprende,
idiota. Se eu tivesse uma mulher, eu nunca faria isso. Contrataria uma empregada só pra lhe dar uma vida de
princesa - Comentou olhando Lua, que sorriu timidamente. MAS ESSE FDP QUERIA BRIGA???? Já não bastava Pedro, Plínio e os amigos de Lua... teria isso aqui também ? Precisava falar com ela... E já que já tínhamos terminado de jantar...
- Lua, vamos subir ? - Chamei-a, me levantando
- Vamos - Todos da mesa soltaram risinhos disfarçadamente
idiota. Se eu tivesse uma mulher, eu nunca faria isso. Contrataria uma empregada só pra lhe dar uma vida de
princesa - Comentou olhando Lua, que sorriu timidamente. MAS ESSE FDP QUERIA BRIGA???? Já não bastava Pedro, Plínio e os amigos de Lua... teria isso aqui também ? Precisava falar com ela... E já que já tínhamos terminado de jantar...
- Lua, vamos subir ? - Chamei-a, me levantando
- Vamos - Todos da mesa soltaram risinhos disfarçadamente
Lua POV
- Por que me chamou ? - Falei, enquanto Arthur trancava a porta de chave. Assustei-me
- Preciso falar com você... - Sentou-se na cama
- Sobre?
- Precisamos agir como um casal, esqueceu ? Você viu a Cassi e o Gustavo? Eles agem perfeitamente como um casal...
- Talvez porque eles SEJAM um casal - Falei como se fosse óbvio
- Então temos que agir como eles... - Assenti - Mas como casais agem mesmo?
- AAAAAAAA, Arthur... Ok, ok. Pra parecer um casal perfeito, precisamos de apelidos... - Ele fez uma careta
- Apelidos? Mesmo?
- Por que me chamou ? - Falei, enquanto Arthur trancava a porta de chave. Assustei-me
- Preciso falar com você... - Sentou-se na cama
- Sobre?
- Precisamos agir como um casal, esqueceu ? Você viu a Cassi e o Gustavo? Eles agem perfeitamente como um casal...
- Talvez porque eles SEJAM um casal - Falei como se fosse óbvio
- Então temos que agir como eles... - Assenti - Mas como casais agem mesmo?
- AAAAAAAA, Arthur... Ok, ok. Pra parecer um casal perfeito, precisamos de apelidos... - Ele fez uma careta
- Apelidos? Mesmo?
- Sim... Apelidos carinhosos. Não vê que a Cassi chama o Guga de 'quindim' e ele lhe chama de 'minha amora' ?
- Isso porque deve ter visto fotos dela na adolescência. Cheia de espinhas. - Gargalhei - Ok, ok... Apelidos carinhosos - revirou os olhos
- Bom, abraços, beijinhos... - Isso não seria ruim. Na verdade, isso seria ótimo.
- Carinho também - sorriu - Ah, e os ciúmes! - Ele TINHA que lembrar disso. - Mas... Do que você vai me chamar?
- Hmmmm... Paixão. - Era bem meloso. Hahaha
- Paixão ? - Gargalhou - Ok, vou te chamar de...
- De... ?
- Vou te chamar de Carinho - Franzi o cenho
- Carinho ?
- É, ué... Eu gosto de carinho - Lembrei-me de umas noites atrás, quando Arthur - bêbado - disse que gostava de carinho... O apelido era tão fofinho *-*
- Isso porque deve ter visto fotos dela na adolescência. Cheia de espinhas. - Gargalhei - Ok, ok... Apelidos carinhosos - revirou os olhos
- Bom, abraços, beijinhos... - Isso não seria ruim. Na verdade, isso seria ótimo.
- Carinho também - sorriu - Ah, e os ciúmes! - Ele TINHA que lembrar disso. - Mas... Do que você vai me chamar?
- Hmmmm... Paixão. - Era bem meloso. Hahaha
- Paixão ? - Gargalhou - Ok, vou te chamar de...
- De... ?
- Vou te chamar de Carinho - Franzi o cenho
- Carinho ?
- É, ué... Eu gosto de carinho - Lembrei-me de umas noites atrás, quando Arthur - bêbado - disse que gostava de carinho... O apelido era tão fofinho *-*
Arthur POV
Acordei cedo - MILAGRE! - e Lua ainda dormia profundamente. Resolvi sair e deixa-la por lá mesmo, descansando... Isso seria ótimo, poderia usar para nos deixar com ainda mais cara de 'casal perfeito'. Usaria meus truques para sustentar essa mentira...
- Bom dia família - Chegava na sala de jantar para tomar café [Não é só por que a sala é de "Jantar" que pode só jantar nela] E toda a família já havia acordado.
- Bom Dia Arthur - Falaram em uníssono. Apenas sentei-me, colocando suco no copo
Acordei cedo - MILAGRE! - e Lua ainda dormia profundamente. Resolvi sair e deixa-la por lá mesmo, descansando... Isso seria ótimo, poderia usar para nos deixar com ainda mais cara de 'casal perfeito'. Usaria meus truques para sustentar essa mentira...
- Bom dia família - Chegava na sala de jantar para tomar café [Não é só por que a sala é de "Jantar" que pode só jantar nela] E toda a família já havia acordado.
- Bom Dia Arthur - Falaram em uníssono. Apenas sentei-me, colocando suco no copo
- Lua não vai descer pra tomar café, Arthur ? - Adivinha quem perguntou. ADIVINHA? Se apostou em Danilo, acertou.
- Não sei... Ela estava muito cansada. Resolvi deixa-la dormindo mais um pouco...
- Cansada, hãn... Sei - Daniel falava, maliciosamente. Ri baixinho.
- Bom Dia... - Lua entrava na sala de jantar, com carinha de sono. Me lembrei do que ela havia falado no dia anterior: Beijinhos, carinhos ( já mencionei que gosto de carinho?! ) abraços... Puxei-a pelo braço, selando nossos lábios rapidamente. Lua arregalou os olhos, mas logo disfarçou. Parecia ter lembrado da conversa de ontem.
- Senta aqui do meu lado - Falei, e ela rapidamente sentou-se, iniciando seu café. Logo a família toda engatou uma conversa sobre sei lá o que... E continuei a tomar meu café tranquilamente.
- Não sei... Ela estava muito cansada. Resolvi deixa-la dormindo mais um pouco...
- Cansada, hãn... Sei - Daniel falava, maliciosamente. Ri baixinho.
- Bom Dia... - Lua entrava na sala de jantar, com carinha de sono. Me lembrei do que ela havia falado no dia anterior: Beijinhos, carinhos ( já mencionei que gosto de carinho?! ) abraços... Puxei-a pelo braço, selando nossos lábios rapidamente. Lua arregalou os olhos, mas logo disfarçou. Parecia ter lembrado da conversa de ontem.
- Senta aqui do meu lado - Falei, e ela rapidamente sentou-se, iniciando seu café. Logo a família toda engatou uma conversa sobre sei lá o que... E continuei a tomar meu café tranquilamente.
Lua POV
Todos brincavam e se divertiam na piscina... Eu apenas observava. Não estava sentindo-me muito bem. Coloquei um bequini, com uma regata e short por cima. Sabia que não iria juntar-me a eles... Desci as escadas, e logo pude avistar Cassi [prima de Arthur] Escorada na espreguiçadeira, com sua filha no colo. A garotinha era uma fofura... Mas chorava e isso irritava-me profundamente. Deitei-me na espreguiçadeira e a prima de Arthur logo veio falar comigo.
- Oi Lua - Sorriu, brincando com Flávia
- Oi - Sorri timidamente
- Você é sempre assim ? - Olhou-me - Até com Arthur ?
- Assim como ?
- Tímida...
- Não... Com o Arthur eu não sou tímida - Disfarcei
- Achei que era. - Olhou sua filha, que brincava com os 'brilhinhos' de sua blusa - Vocês são tão distantes...
- Somos ? - Me fiz de desentendida - Acho que é impressão sua. - Sorri disfarçadamente - Já você e o Guga são
coladinhos... Parecem um casal de namorados ao invés de casados
- É verdade... - sorriu boba - Acho que nossa paixão não acaba... Sabe, eu sou muito feliz por ter tudo isso. Um
marido que me ama... - Eu continuava a olhá-la, enquanto ela 'viajava', continuando a falar - Uma filha linda... É
ótimo estar de bem comigo mesma - Sorriu
- Imagino - Sorri de volta - Mas agora me conta... - Queria sair daquele assunto o mais rápido possível. - Como foi a gestação da Flávia ? Quer dizer... O que você sentia ? Muitos desejos ? Dores?
- Ahh, a foi tudo muito tranquilo e ... - Continuou a falar.
Todos brincavam e se divertiam na piscina... Eu apenas observava. Não estava sentindo-me muito bem. Coloquei um bequini, com uma regata e short por cima. Sabia que não iria juntar-me a eles... Desci as escadas, e logo pude avistar Cassi [prima de Arthur] Escorada na espreguiçadeira, com sua filha no colo. A garotinha era uma fofura... Mas chorava e isso irritava-me profundamente. Deitei-me na espreguiçadeira e a prima de Arthur logo veio falar comigo.
- Oi Lua - Sorriu, brincando com Flávia
- Oi - Sorri timidamente
- Você é sempre assim ? - Olhou-me - Até com Arthur ?
- Assim como ?
- Tímida...
- Não... Com o Arthur eu não sou tímida - Disfarcei
- Achei que era. - Olhou sua filha, que brincava com os 'brilhinhos' de sua blusa - Vocês são tão distantes...
- Somos ? - Me fiz de desentendida - Acho que é impressão sua. - Sorri disfarçadamente - Já você e o Guga são
coladinhos... Parecem um casal de namorados ao invés de casados
- É verdade... - sorriu boba - Acho que nossa paixão não acaba... Sabe, eu sou muito feliz por ter tudo isso. Um
marido que me ama... - Eu continuava a olhá-la, enquanto ela 'viajava', continuando a falar - Uma filha linda... É
ótimo estar de bem comigo mesma - Sorriu
- Imagino - Sorri de volta - Mas agora me conta... - Queria sair daquele assunto o mais rápido possível. - Como foi a gestação da Flávia ? Quer dizer... O que você sentia ? Muitos desejos ? Dores?
- Ahh, a foi tudo muito tranquilo e ... - Continuou a falar.
Arthur POV
- Lua - Daniel gritou, ganhando sua a tenção - Não vem pra piscina?
- Não estou com 'pique' - Fez careta. Daniel apenas assentiu, sentando-se ao lado dela. Engataram um papo animado, Lua parecia estar empolgando-se. É, parece que está na hora de entrar em ação, e acabar com aquela palhaçada. Saí da piscina, me sentando ao lado de Lua.
- Carinho... - Ela olhou-me assustada - Não quer entrar na piscina comigo ?
- Lua - Daniel gritou, ganhando sua a tenção - Não vem pra piscina?
- Não estou com 'pique' - Fez careta. Daniel apenas assentiu, sentando-se ao lado dela. Engataram um papo animado, Lua parecia estar empolgando-se. É, parece que está na hora de entrar em ação, e acabar com aquela palhaçada. Saí da piscina, me sentando ao lado de Lua.
- Carinho... - Ela olhou-me assustada - Não quer entrar na piscina comigo ?
Lua POV
Saí do banho. O quarto estava cheio de fumaça - pois eu tenho o estranho hábito de só tomar banhos quentes. Olhei a roupa de Arthur jogada num canto qualquer. Era incrível como ele era totalmente desleixado. Deixava as roupas em jogadas em qualquer lugar, toalha na cama... Abanei a cabeça em reprovação, enquanto pegava suas roupas do chão. Cheirei sua camiseta - Já disse que adoro o perfume de Arthur? - E lembrei-me dos acontecimentos desta tarde. Surpreendetemente Arthur havia me dado um selinho...
Saí do banho. O quarto estava cheio de fumaça - pois eu tenho o estranho hábito de só tomar banhos quentes. Olhei a roupa de Arthur jogada num canto qualquer. Era incrível como ele era totalmente desleixado. Deixava as roupas em jogadas em qualquer lugar, toalha na cama... Abanei a cabeça em reprovação, enquanto pegava suas roupas do chão. Cheirei sua camiseta - Já disse que adoro o perfume de Arthur? - E lembrei-me dos acontecimentos desta tarde. Surpreendetemente Arthur havia me dado um selinho...
E eu senti meu mundo parar, por mais simples que o beijo tenha sido. Ainda não havia me acostumado - e nem sei se iria me acostumar, já que só ficaríamos aqui uma semana - com o modo que vínhamos nos tratando, mesmo que fosse apenas fingimento.
- Lua, vamos jan... - Arthur entrou no quarto, mas parou de falar ao me ver só de toalha - tar - sorriu forçadamente
- Eu vou só me trocar e já vou descer...
- Te espero lá embaixo. - Assenti e ele saiu do quarto
- Lua, vamos jan... - Arthur entrou no quarto, mas parou de falar ao me ver só de toalha - tar - sorriu forçadamente
- Eu vou só me trocar e já vou descer...
- Te espero lá embaixo. - Assenti e ele saiu do quarto
Arthur POV
Acordei por ouvir um grito, e logo depois a respiração ofegante de Lua. Levantei-me rapidamente.
É, parecia que outra cena repetia-se. Lua chorava, com os braços apoiados nos joelhos, e a cabeça apoiada em seus braços.
- O que foi ? - Sentei-me em sua frente, puxando-a para mais perto de mim. Lua ficou muda, mas continuou a chorar
- Ei, não precisa chorar - abracei-a com cuidado - Já passou, agora está tudo bem....
Acordei por ouvir um grito, e logo depois a respiração ofegante de Lua. Levantei-me rapidamente.
É, parecia que outra cena repetia-se. Lua chorava, com os braços apoiados nos joelhos, e a cabeça apoiada em seus braços.
- O que foi ? - Sentei-me em sua frente, puxando-a para mais perto de mim. Lua ficou muda, mas continuou a chorar
- Ei, não precisa chorar - abracei-a com cuidado - Já passou, agora está tudo bem....
Beijei sua cabeça enquanto lhe balançava levemente como se ela fosse uma criança. Os pesadelos da Lua não tinham hora nem data marcada, simplesmente apareciam do nada, ás vezes noites seguidas, outras vezes meses depois do último ter acontecido. Mas ela ficava sempre assim, apavorada e frágil nos meus braços... O que me deixava apavorado por não saber o que fazer com ela nesses momentos.
Ela afastou-se um pouco de mim, e eu senti os meus braços vazios demais, não sabendo o que fazer com eles.
- São só...memórias... – as palavras dela eram um sussurro leve – Coisas que eu desejava que tivessem sido diferentes, que eu deveria ter conseguido mudar ou evitar...
- Como o nosso casamento? - A pergunta saiu antes que eu conseguisse evitá-la, mas depois de a formular percebi que desejava ansiosamente saber a resposta.
Ela afastou-se um pouco de mim, e eu senti os meus braços vazios demais, não sabendo o que fazer com eles.
- São só...memórias... – as palavras dela eram um sussurro leve – Coisas que eu desejava que tivessem sido diferentes, que eu deveria ter conseguido mudar ou evitar...
- Como o nosso casamento? - A pergunta saiu antes que eu conseguisse evitá-la, mas depois de a formular percebi que desejava ansiosamente saber a resposta.
Sabia que era um mau marido para a Lua, que não era o que ela tinha sonhado... Mas seria isso que lhe provocaria os pesadelos? Faria eu parte dos monstros que a faziam acordar no meio da noite aos gritos ? Senti o movimento no escuro, e de repente a luz do pequeno abajur ao lado da cama iluminava - nos. Me senti exposto, e quase lhe pedi que apagasse de novo para que voltássemos a dormir.
- Claro que não! – Lua me olhava fixamente, com os joelhos ainda dobrados contra o peito como se fosse uma criança, mas com os olhos que de repente pareciam descobrir em mim segredos que nem eu conhecia – O nosso casamento foi um erro sim. Acho que nenhum de nós sabia exatamente no que estava se metendo quando concordamos com ele... Nenhum de nós pensou naquilo que estava aceitando ao dizer o “sim”... Mas sem dúvida que não é parte dos meus pesadelos. - Ela fez uma pausa, e eu estava confuso demais com o discurso e a atitude dela para responder. - Aliás, para ser sincera... – se remexeu ligeiramente e eu olhei-a – Você é a unica pessoa que me ajuda a esquecer um pouco os pesadelos... Estar aqui comigo, todas as noites me ajuda a fingir que há alguém que ainda se preocupa comigo, que ainda me ama... - Manteve a cabeça baixa enquanto brincava com a ponta do lençol. - Sei que para você é horrível aturar os meus gritos e as minhas lágrimas, mas.... – não foi capaz de continuar a frase, envergonhada. Estiquei-me para alcançar o abajur que ela tinha acendido há minutos.
- Claro que não! – Lua me olhava fixamente, com os joelhos ainda dobrados contra o peito como se fosse uma criança, mas com os olhos que de repente pareciam descobrir em mim segredos que nem eu conhecia – O nosso casamento foi um erro sim. Acho que nenhum de nós sabia exatamente no que estava se metendo quando concordamos com ele... Nenhum de nós pensou naquilo que estava aceitando ao dizer o “sim”... Mas sem dúvida que não é parte dos meus pesadelos. - Ela fez uma pausa, e eu estava confuso demais com o discurso e a atitude dela para responder. - Aliás, para ser sincera... – se remexeu ligeiramente e eu olhei-a – Você é a unica pessoa que me ajuda a esquecer um pouco os pesadelos... Estar aqui comigo, todas as noites me ajuda a fingir que há alguém que ainda se preocupa comigo, que ainda me ama... - Manteve a cabeça baixa enquanto brincava com a ponta do lençol. - Sei que para você é horrível aturar os meus gritos e as minhas lágrimas, mas.... – não foi capaz de continuar a frase, envergonhada. Estiquei-me para alcançar o abajur que ela tinha acendido há minutos.
- Não é horrível aturar os seus gritos e as suas lágrimas, Lua... – disse baixinho enquanto a abraçava e puxava novamente contra mim – Por muito horrvel que eu seja para você, por muito que o nosso casamento seja uma farsa, pode contar sempre comigo para te ajudar com os pesadelos. Prometo.
- Mesmo ? - Olhou-me. Limpei uma lágrima que caia sobre seu rosto
- Mesmo... - Abracei-a forte, beijando sua bochecha. Lua virou o rosto rapidamente, encostando seus lábios nos meus.
- Mesmo ? - Olhou-me. Limpei uma lágrima que caia sobre seu rosto
- Mesmo... - Abracei-a forte, beijando sua bochecha. Lua virou o rosto rapidamente, encostando seus lábios nos meus.
Lua POV
Arthur me deu um beijo na bochecha e eu virei o rosto rapidamente, fazendo nossos lábios se encontrarem. Seguro meu rosto em suas mãos, afastando assim nossos lábios um do outro, fazendo nossos olhares se encontrarem. Ele foi puxando o meu rosto mais para perto do seu, fazendo assim nossas respirações se misturassem, e então me beijou. Era um beijo gostoso, que parecia acalmar meu coração. Nossas línguas bailavam em sincronia uma com a outra. Nós explorávamos a boca um do outro como se precisássemos disso para sobreviver.
Quando faltou ar, fomos parando o beijo. Mordi seu lábio inferior.
Arthur me deu um beijo na bochecha e eu virei o rosto rapidamente, fazendo nossos lábios se encontrarem. Seguro meu rosto em suas mãos, afastando assim nossos lábios um do outro, fazendo nossos olhares se encontrarem. Ele foi puxando o meu rosto mais para perto do seu, fazendo assim nossas respirações se misturassem, e então me beijou. Era um beijo gostoso, que parecia acalmar meu coração. Nossas línguas bailavam em sincronia uma com a outra. Nós explorávamos a boca um do outro como se precisássemos disso para sobreviver.
Quando faltou ar, fomos parando o beijo. Mordi seu lábio inferior.
Arthur desceu os beijos para o meu pescoço, me fazendo suspirar, enquanto ele beijava e mordia o mesmo. Subiu a boca a procura da minha, e quando encostou nossos lábios novamente senti como se uma carga elétrica estivesse sobre meu corpo, a única certeza que eu tinha era que eu queria o Arthur. Lhe queria mais que tudo. Iniciamos outro beijo, só que esse com mais intensidade. Arthur foi me deitando na cama devagar, colocando todo o peso de seu corpo em cima do meu. Ele passava as mãos em minha coxa, por debaixo do blusão que eu vestia, enquanto eu passava as mãos em seu peitoral, por debaixo da blusa.
Ele desceu os beijos para o meu pescoço, e friccionou nossas intimidades uma na outra, me arrancando suspiros. Pude sentir o quanto já estava excitado. Enquanto ele beijava meu pescoço, tentei levantar sua blusa. Ele se inclinou para que eu a pudesse tirar, deixando assim seu peitoral definido livre. Aproveitou para tirar o blusão que eu vestia. Arthur olhou para meu corpo nu, deitando novamente em cima de mim.
Ele desceu os beijos para o meu pescoço, e friccionou nossas intimidades uma na outra, me arrancando suspiros. Pude sentir o quanto já estava excitado. Enquanto ele beijava meu pescoço, tentei levantar sua blusa. Ele se inclinou para que eu a pudesse tirar, deixando assim seu peitoral definido livre. Aproveitou para tirar o blusão que eu vestia. Arthur olhou para meu corpo nu, deitando novamente em cima de mim.
Começou a beijar meu pescoço, descendo seus beijos para meus seios. Ele beijava, chupava e mordia. Senti meu sangue ferver. Arthur me levava ao delírio.
Puxei-o para cima, fazendo nossos lábios se encontrarem novamente iniciando outro beijo, só que esse era puro desejo, ardente. Tentei tirar sua boxer, mas não consegui. Ele se afastou de mim, tirando-a rapidamente.
Voltou dando beijos pela minha perna, e foi subindo os beijos pela parte interna da minha coxa, me fazendo suspirar. Arthur deu um beijo em minha intimidade ainda por cima da calcinha, e logo após a tirou. Subiu em cima de mim, abrindo minhas pernas, se posicionando entre elas, e me beijou. E me penetrou sem aviso prévio, colando seus lábios aos meus. Começou com movimentos lentos, que logo foram aumentando. Intercalava os movimentos, eu gemia seu nome, e o mesmo olhava em meus olhos, sorrindo
Até que com uma última estocada forte, chegamos ao ápice do prazer juntos, Arthur deu mais algumas estocadas, mais logo caiu exausto sobre mim. Esperamos nossas respirações voltarem ao normal, e quando ambas voltaram, Arthur saiu de dentro de mim, acomodando-se em minha barriga.
Puxei-o para cima, fazendo nossos lábios se encontrarem novamente iniciando outro beijo, só que esse era puro desejo, ardente. Tentei tirar sua boxer, mas não consegui. Ele se afastou de mim, tirando-a rapidamente.
Voltou dando beijos pela minha perna, e foi subindo os beijos pela parte interna da minha coxa, me fazendo suspirar. Arthur deu um beijo em minha intimidade ainda por cima da calcinha, e logo após a tirou. Subiu em cima de mim, abrindo minhas pernas, se posicionando entre elas, e me beijou. E me penetrou sem aviso prévio, colando seus lábios aos meus. Começou com movimentos lentos, que logo foram aumentando. Intercalava os movimentos, eu gemia seu nome, e o mesmo olhava em meus olhos, sorrindo
Até que com uma última estocada forte, chegamos ao ápice do prazer juntos, Arthur deu mais algumas estocadas, mais logo caiu exausto sobre mim. Esperamos nossas respirações voltarem ao normal, e quando ambas voltaram, Arthur saiu de dentro de mim, acomodando-se em minha barriga.
Arthur POV
Os raios de sol batiam em meu rosto, me fazendo franzir o cenho incomodado. O corpo, ainda relaxado do sono e encostado á pele macia da Lua, se recusava a aceitar que a manhã tinha chegado. Depois da noite de ontem eu merecia dormir, não merecia?!
Abri os olhos assustado, recordando de repente... A noite de ontem!! A pele macia encostada contra a minha, o cabelo cheiroso da Lua espalhado em meu rosto... Mesmo sem querer, excitei-me de novo ao recordar os beijos e carícias que tínhamos trocado horas atrás... Mas que diabos estou falando?! Parece até que gostei de fazer amor com a Lua...
Os raios de sol batiam em meu rosto, me fazendo franzir o cenho incomodado. O corpo, ainda relaxado do sono e encostado á pele macia da Lua, se recusava a aceitar que a manhã tinha chegado. Depois da noite de ontem eu merecia dormir, não merecia?!
Abri os olhos assustado, recordando de repente... A noite de ontem!! A pele macia encostada contra a minha, o cabelo cheiroso da Lua espalhado em meu rosto... Mesmo sem querer, excitei-me de novo ao recordar os beijos e carícias que tínhamos trocado horas atrás... Mas que diabos estou falando?! Parece até que gostei de fazer amor com a Lua...
Desviei-me com cuidado dela para não a acordar enquanto tentava pôr as ideias em ordem. Fazer amor não...fazer SEXO com a Lua! Apenas isso! Um fato totalmente aceitável, já que apesar do mau gosto em roupa ela até que tem um corpo bonito e se mostrou totalmente disponível... Como homem que sou e sem a Pérola para me ajudar a libertar a tensão eu não conseguiria resistir, não é verdade?!
Forcei-me a levantar, me encaminhando para o banho ao mesmo tempo que discutia mentalmente comigo mesmo. A verdade é que no fundo eu sabia que tinha gostado...
Forcei-me a levantar, me encaminhando para o banho ao mesmo tempo que discutia mentalmente comigo mesmo. A verdade é que no fundo eu sabia que tinha gostado...
E isso era um golpe duro de aceitar para o meu orgulho. Eu não queria ter gostado... E, acima de tudo, não queria ter vontade de voltar para a cama e acordá-la com mais beijos e carícias. Não queria ter vontade de voltar a sentir o corpo dela estremecer contra o meu ou de ouvi-la gemer o meu nome outra vez...
Abanei a cabeça com força enquanto forçava a cabeça sob o jato de água gelada. Ter este tipo de relação com a Lua era um erro, e eu NÃO ia voltar a tocar nela. E isso era a minha decisão final.
Abanei a cabeça com força enquanto forçava a cabeça sob o jato de água gelada. Ter este tipo de relação com a Lua era um erro, e eu NÃO ia voltar a tocar nela. E isso era a minha decisão final.
Lua POV
Me mexi preguiçosamente na cama - sorrindo automaticamente ao lembrar do que havia se passado na mesma.Acho que aquele sorriso bobo não iria mais sair do meu rosto naquele dia!
Olhei ao meu redor, Arthur não estava mais no quarto. Tentei ouvir o chuveiro, mas o silêncio dominava. Arthur já
deveria ter saído mesmo...Mas, não importava. Depois da noite de ontem, nada importava! Espreguicei-me, feliz! No fundo, eu sabia que um dia eu e o Arthur nos conseguiríamos acertar! E agora que isso tinha finalmente acontecido, nada iria estragar a minha felicidade!
Obriguei-me a levantar e a tomar um banho rápido. Tinha vontade de rir e dançar de maneira boba, de contar ao
mundo inteiro como estava feliz! Mas acima de tudo tinha vontade de ver o Arthur de novo, de ver aquele sorriso
lindo e aqueles olhos castanhos que me derretiam o coração...
Olhei ao meu redor, Arthur não estava mais no quarto. Tentei ouvir o chuveiro, mas o silêncio dominava. Arthur já
deveria ter saído mesmo...Mas, não importava. Depois da noite de ontem, nada importava! Espreguicei-me, feliz! No fundo, eu sabia que um dia eu e o Arthur nos conseguiríamos acertar! E agora que isso tinha finalmente acontecido, nada iria estragar a minha felicidade!
Obriguei-me a levantar e a tomar um banho rápido. Tinha vontade de rir e dançar de maneira boba, de contar ao
mundo inteiro como estava feliz! Mas acima de tudo tinha vontade de ver o Arthur de novo, de ver aquele sorriso
lindo e aqueles olhos castanhos que me derretiam o coração...
Os risos vindos do exterior chamaram a minha atenção e eu me dirigi pra lá em busca do Arthur. Não demorei a distinguir o corpo perfeito dele dentro da piscina, rindo com o irmão das crianças que se divertiam mergulhando na água molhando todos os que se encontravam por perto.
Sorri bobamente imaginando se um dia alguma das crianças ali presentes seria um filho nosso... Será que o Arthur preferiria uma menininha loira como eu ou um rapaz morenaço como ele?
Entrei dentro de água ainda perdida em sonhos de uma família feliz e aproximei-me dele.
- Bom dia, amor! – disse tentando beijá-lo. Ele aceitou o beijo sem reagir.
Sorri bobamente imaginando se um dia alguma das crianças ali presentes seria um filho nosso... Será que o Arthur preferiria uma menininha loira como eu ou um rapaz morenaço como ele?
Entrei dentro de água ainda perdida em sonhos de uma família feliz e aproximei-me dele.
- Bom dia, amor! – disse tentando beijá-lo. Ele aceitou o beijo sem reagir.
Bom dia...carinho. – olhou em volta como se procurasse alguém – Eu vou tomar um pouco de sol!
Ligeiramente confusa vi-o se afastar com braçadas largas e perfeitas, subindo para a borda da piscina e deitando-se numa das espreguiçadeiras enquanto colocava os óculos escuros.
Será que ele estava com vergonha de mostrar carinho em público agora que sabíamos os dois que não era apenas teatro? No fundo, eu sabia que Arthur era envergonhado no que dizia respeito a sentimentos...não estava acostumado a demonstrar o lado mais doce dele, mais sensível...
É, devia ser isso mesmo, pensei comigo mesma, resolvendo aproveitar a água e o sol do dia.
Ligeiramente confusa vi-o se afastar com braçadas largas e perfeitas, subindo para a borda da piscina e deitando-se numa das espreguiçadeiras enquanto colocava os óculos escuros.
Será que ele estava com vergonha de mostrar carinho em público agora que sabíamos os dois que não era apenas teatro? No fundo, eu sabia que Arthur era envergonhado no que dizia respeito a sentimentos...não estava acostumado a demonstrar o lado mais doce dele, mais sensível...
É, devia ser isso mesmo, pensei comigo mesma, resolvendo aproveitar a água e o sol do dia.
Arthur POV
- Nossa, que mulherão... - Escutava Daniel falar sem parar. Provavelmente estaria observando alguma de nossas primas... Ele era mais novo, e parecia nunca ter visto mulher nenhuma.
- Com uma loira dessas eu acho que não sairia da cama nem tão cedo assim... - Danilo disse malicioso - Sorte do Arthur... - Calma aí... Eles falavam de Lua?
- Eu acho que seria bom ter um pouco mais de respeito com minha mulher, não acham ? - Olhei-os, sorrindo cinícamente. Daniel engoliu seco e Danilo levantou-se da espreguiçadeira, pulando na piscina. Lua e ele brincavam animadamente, e aquilo enfureceu-me. Mas não deveria.
- Nossa, que mulherão... - Escutava Daniel falar sem parar. Provavelmente estaria observando alguma de nossas primas... Ele era mais novo, e parecia nunca ter visto mulher nenhuma.
- Com uma loira dessas eu acho que não sairia da cama nem tão cedo assim... - Danilo disse malicioso - Sorte do Arthur... - Calma aí... Eles falavam de Lua?
- Eu acho que seria bom ter um pouco mais de respeito com minha mulher, não acham ? - Olhei-os, sorrindo cinícamente. Daniel engoliu seco e Danilo levantou-se da espreguiçadeira, pulando na piscina. Lua e ele brincavam animadamente, e aquilo enfureceu-me. Mas não deveria.
Lua POV
Preparava-me para dormir. Arthur havia agiu normalmente comigo o dia inteiro. Finalmente tudo havia se resolvido entre nós dois... esperei tanto por esse momento - Suspirei com meus pensamentos, saindo do banheiro. Arthur estava deitado - na verdade estava esparramado - na cama, usando apenas uma bermuda.
Andei até a cama, sentando-me do lado oposto de Arthur. Agora que estava tudo bem entre nós dois, eu poderia conversar sobre o assunto que vinha martelando minha cabeça nos ùltimos dias
Desde que me lembro que sonhei com o meu casamento, com o ter a minha própria família onde poderia experimentar e distribuir o mesmo tipo de amor que tinha visto nos meus pais.
E agora finalmente o meu sonho podia começar a concretizar-se...com um casamento em que finalmente os sentimentos comandava, podia voltar a pensar em filhos. Sorri embevecida, imaginando-me já grávida de um filho do Arthur.
- Deu para rir sozinha agora? – perguntou Arthur.
Preparava-me para dormir. Arthur havia agiu normalmente comigo o dia inteiro. Finalmente tudo havia se resolvido entre nós dois... esperei tanto por esse momento - Suspirei com meus pensamentos, saindo do banheiro. Arthur estava deitado - na verdade estava esparramado - na cama, usando apenas uma bermuda.
Andei até a cama, sentando-me do lado oposto de Arthur. Agora que estava tudo bem entre nós dois, eu poderia conversar sobre o assunto que vinha martelando minha cabeça nos ùltimos dias
Desde que me lembro que sonhei com o meu casamento, com o ter a minha própria família onde poderia experimentar e distribuir o mesmo tipo de amor que tinha visto nos meus pais.
E agora finalmente o meu sonho podia começar a concretizar-se...com um casamento em que finalmente os sentimentos comandava, podia voltar a pensar em filhos. Sorri embevecida, imaginando-me já grávida de um filho do Arthur.
- Deu para rir sozinha agora? – perguntou Arthur.
Aproximei-me um pouco mais dele e deitei-me ao lado dele, pousando a mão no peito nú e acariciando ao de leve a
pele morena.
- Estava a sonhar... – disse feliz e beijando-lhe o braço nu – A sonhar conosco... Estou tão contente, Arthur!
Um suspiro de felicidade fugiu-me dos lábios e eu aconcheguei-me ainda mais contra o corpo dele. Senti-o ficar tenso com a minha aproximação e sorri novamente para mim mesma, roçando o nariz ao de leve na pele macia.
- Na verdade...estava a pensar em como seria se eu ficasse grávida... – hesitei, pois na verdade não fazia ideia do que pensava Arthur desse assunto, mas a felicidade falou mais alto – Já imaginou, Arthur? Um bebezinho todo nosso...com os seus olhos castanhos e lindos?
Ergui-me para o beijar, e fui surpreendida pelo movimento de afastamento dele.
- Arthur? – perguntei indecisa – Está tudo bem...?
pele morena.
- Estava a sonhar... – disse feliz e beijando-lhe o braço nu – A sonhar conosco... Estou tão contente, Arthur!
Um suspiro de felicidade fugiu-me dos lábios e eu aconcheguei-me ainda mais contra o corpo dele. Senti-o ficar tenso com a minha aproximação e sorri novamente para mim mesma, roçando o nariz ao de leve na pele macia.
- Na verdade...estava a pensar em como seria se eu ficasse grávida... – hesitei, pois na verdade não fazia ideia do que pensava Arthur desse assunto, mas a felicidade falou mais alto – Já imaginou, Arthur? Um bebezinho todo nosso...com os seus olhos castanhos e lindos?
Ergui-me para o beijar, e fui surpreendida pelo movimento de afastamento dele.
- Arthur? – perguntei indecisa – Está tudo bem...?
Arthur POV
Lua estava ali, vestida apenas com o mesmo blusão que eu me lembrava lhe ter tirado na noite anterior e aqueles olhos enormes e inocentes fixos em mim... Enquanto falava de filhos. Filhos? Nossos? Ela enlouqueceu?!
- Que bebezinho, Lua? Você é idiota? – perguntei empurrando-a – Eu não quero filho nenhum, muito menos com você!!
Ela ficou caída sobre a cama, pálida.
- Como assim, Arthur? Se não quer filhos eu entendo...mas porque está falando assim comigo? Eu achei que depois de ontem...
- Depois de ontem o quê? – perguntei desesperado por aquele olhar já cheio de lágrimas – Ontem você serviu aqui na casa da minha família é óbvio que não posso ter outras mulheres... - pausei e sou homem, tenho as minhas necessidades! - Vi o lábio dela tremer e confesso que tive de me segurar para não a mandar parar de chorar. Levantei
me da cama e fiquei do lado da cama.
Lua estava ali, vestida apenas com o mesmo blusão que eu me lembrava lhe ter tirado na noite anterior e aqueles olhos enormes e inocentes fixos em mim... Enquanto falava de filhos. Filhos? Nossos? Ela enlouqueceu?!
- Que bebezinho, Lua? Você é idiota? – perguntei empurrando-a – Eu não quero filho nenhum, muito menos com você!!
Ela ficou caída sobre a cama, pálida.
- Como assim, Arthur? Se não quer filhos eu entendo...mas porque está falando assim comigo? Eu achei que depois de ontem...
- Depois de ontem o quê? – perguntei desesperado por aquele olhar já cheio de lágrimas – Ontem você serviu aqui na casa da minha família é óbvio que não posso ter outras mulheres... - pausei e sou homem, tenho as minhas necessidades! - Vi o lábio dela tremer e confesso que tive de me segurar para não a mandar parar de chorar. Levantei
me da cama e fiquei do lado da cama.
- Entenda uma coisa, Lua...nós não temos nada e nunca vamos ter nada além de um casamento de fachada. Ontem foi
bom, sim...mas só porque não tinha mais nenhuma mulher disponível. Você NUNCA vai ser a minha primeira opção, entende? Nem a segunda, na verdade! Você é o último recurso de uma lista muito longa, entendido?
Ela sentou-se na cama e encolheu-se, abraçando os joelhos. O olhar dela ganhou aquela expressão de
criancinha perdida e magoada que me tirava do sério. Debrucei-me um pouco sobre a cama, segurando-lhe o queixo com força para lhe fazer olhar-me nos olhos.
- Meta isso na sua cabeça loira, Lua...eu NÃO AMO VOCÊ! E nunca vou amar! – larguei-a bruscamente e ela caiu para trás no colchão. Não resisti a olhar as pernas bem feitas que ficaram despidas na minha frente, e isso irritou-me. Agarrei o braço dela, fazendo-a sentar de novo – E NUNCA MAIS me provoque, entendeu? Quer sexo? Satisfaça-se a si própria...ou espere que eu fique na carência absoluta, como ontem! Mas nunca mais se atire para cima de mim como uma vadia, entendeu bem?.
Virei as costas e entrei no banheiro, procurando a minha bermuda e uma blusa. Precisava sair daquele quarto...e já.
bom, sim...mas só porque não tinha mais nenhuma mulher disponível. Você NUNCA vai ser a minha primeira opção, entende? Nem a segunda, na verdade! Você é o último recurso de uma lista muito longa, entendido?
Ela sentou-se na cama e encolheu-se, abraçando os joelhos. O olhar dela ganhou aquela expressão de
criancinha perdida e magoada que me tirava do sério. Debrucei-me um pouco sobre a cama, segurando-lhe o queixo com força para lhe fazer olhar-me nos olhos.
- Meta isso na sua cabeça loira, Lua...eu NÃO AMO VOCÊ! E nunca vou amar! – larguei-a bruscamente e ela caiu para trás no colchão. Não resisti a olhar as pernas bem feitas que ficaram despidas na minha frente, e isso irritou-me. Agarrei o braço dela, fazendo-a sentar de novo – E NUNCA MAIS me provoque, entendeu? Quer sexo? Satisfaça-se a si própria...ou espere que eu fique na carência absoluta, como ontem! Mas nunca mais se atire para cima de mim como uma vadia, entendeu bem?.
Virei as costas e entrei no banheiro, procurando a minha bermuda e uma blusa. Precisava sair daquele quarto...e já.
Lua POV
Deixava que as lágrimas rolassem pelo meu rosto, tentando de alguma forma acalmar-me, mas não conseguia. O tempo todo as palavras que Arthur me dissera ontem vinham a minha cabeça, machucando-me cada vez mais. Seria eu tão horrível assim como ele dizia ? Eu não havia me jogado para ele. Definitivamente, desta vez tudo havia sido pior. Muito pior.
Tia Diana entrava no quarto. Sequei as lágrimas rapidamente, sorrindo para ela, que trazia algo nas mãos
- Lu!
- Oi Tia - Manti meu sorriso no rosto. Tia Diana era uma segunda mãe pra mim
Deixava que as lágrimas rolassem pelo meu rosto, tentando de alguma forma acalmar-me, mas não conseguia. O tempo todo as palavras que Arthur me dissera ontem vinham a minha cabeça, machucando-me cada vez mais. Seria eu tão horrível assim como ele dizia ? Eu não havia me jogado para ele. Definitivamente, desta vez tudo havia sido pior. Muito pior.
Tia Diana entrava no quarto. Sequei as lágrimas rapidamente, sorrindo para ela, que trazia algo nas mãos
- Lu!
- Oi Tia - Manti meu sorriso no rosto. Tia Diana era uma segunda mãe pra mim
- Trouxe isto para você ver... - Sentou-se ao meu lado, entregando-me um àlbum de fotografias. Nele haviam fotos minhas de quando era mais jovem e costumava viajar com eles.
- Eu era tão bonita... - Murmurei passando os dedos por uma de minhas fotos preferidas. Senti uma lágrima rolar por meus olhos.
- Você continua sendo linda, meu amor - Abraçou-me de lado, beijando o topo de minha cabeça
- Posso ficar com esta foto ? - Sorri
- Claro que pode. - Retirei a foto do àlbum, entregando o mesmo para ela e vendo-a sair do quarto.
- Eu era tão bonita... - Murmurei passando os dedos por uma de minhas fotos preferidas. Senti uma lágrima rolar por meus olhos.
- Você continua sendo linda, meu amor - Abraçou-me de lado, beijando o topo de minha cabeça
- Posso ficar com esta foto ? - Sorri
- Claro que pode. - Retirei a foto do àlbum, entregando o mesmo para ela e vendo-a sair do quarto.
Arthur POV
Não dava mais para aguentar ficar aqui. Ao invés de me relaxar, só havia me estressado ainda mais. Mais dores de cabeça e coisas que nunca deveriam ter acontecido.
Entrei no quarto, batendo a porta com força. Lua deu um pulinho de susto
- Arrume as coisas, vamos embora.
- Mas assim tão de repente ?
- É, assim tão de repente. Agora arrume logo e vamos embora.
Não dava mais para aguentar ficar aqui. Ao invés de me relaxar, só havia me estressado ainda mais. Mais dores de cabeça e coisas que nunca deveriam ter acontecido.
Entrei no quarto, batendo a porta com força. Lua deu um pulinho de susto
- Arrume as coisas, vamos embora.
- Mas assim tão de repente ?
- É, assim tão de repente. Agora arrume logo e vamos embora.
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